As experiências obtidas pelo Governo de Minas durante 8º Fórum Mundial da Água e no Fórum Alternativo Mundial da Água, ocorridos em Brasília no último mês de março, serão apresentadas nesta quinta-feira, 19 de abril, durante o seminário Compartilhando Experiências das Águas. A troca de experiências, promovida pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) vai ocorrer das 9h às 12h, no mezanino do Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro, no Centro, em Belo Horizonte.
O Governo de Minas Gerais esteve presente no evento em Brasília com uma comitiva de 16 servidores, que participaram ativamente de discussões, mesas redondas e exposições. Experiências exitosas, medidas para o enfrentamento da crise hídrica e os desafios na área de gestão de recursos hídricos de Minas Gerais foram alguns dos temas tratados durante os Fóruns, e que também serão abordados no Seminário desta quinta-feira. Outros assuntos como a gestão compartilhada dos recursos hídricos e as ações para recuperação da Bacia Hidrográfica do Rio Doce após o desastre de Mariana, também foram objeto de pauta do Fórum Mundial da Água.
O Seminário contará com palestras do diretor da Agência reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa/DF), Jorge Werneck; do representante da coordenação Nacional do Fórum Alternativo Mundial da Água, Edson Aparecido da Silva, e do representante do Comitê de Bacia do Rio Paranaíba, Wilson Akira Shimizu. A moderação dos debates será feira pelo coordenador geral do Fórum Mineiro de Comitês de Bacias Hidrográficas, Marcus Vinícius Polignano.
PUBLICAÇÃO TÉCNICA
No encontro também será lançada a publicação “Compartilhando Experiências das Águas de Minas Gerais”, que reúne estudos, boas práticas e experiências de entidades públicas e privadas, universidades, empresas e organizações não governamentais (Ongs). O trabalho está agrupado em três grandes temas, discutidos durante o 8º Fórum Mundial da Água: governança, ecossistema e compartilhamento.
A publicação conta com 63 artigos e foi organizada pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), por meio do Igam, com o apoio da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
Os autores foram selecionados pelo Igam, por meio de chamamento público. O material foi publicado na versão inglês e português, e está disponível em formato digital, no site do Igam. (www.igam.mg.gov.br).
MAPA DE QUALIDADE DA ÁGUA
No período da tarde, durante reunião do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH), serão apresentados os dados do monitoramento das águas superficiais relativos ao ano de 2017. O Igam conta hoje com 580 estações de amostragem da rede básica, que realizam o monitoramento dos cursos d’água nas bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Grande, Doce, Paranaíba, Paraíba do Sul, Mucuri, Jequitinhonha, Pardo, Buranhém, Itapemirim, Itabapoana, Itanhém, Itaúnas, Jucuruçu, Peruípe, São Mateus e Piracicaba/Jaguari.
Na sub-bacia da Lagoa da Pampulha e no entorno da Cidade Administrativa de Minas Gerais (CAMG), são operadas redes de monitoramento específicas, denominadas redes dirigidas. Atualmente essa rede conta com 21 estações de monitoramento.
Ao longo do ano são realizadas quatro campanhas de amostragem da qualidade da água: duas no período seco e duas no chuvoso, com análise de cerca de 50 parâmetros.
Milene Duque
Ascom/Sisema
