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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Qualidade da Água apresenta melhoria nos últimos três anos

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O monitoramento da qualidade das águas superficiais, apresentado anualmente pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), revela que houve uma melhoria no índice de qualidade das águas (IQA) nos últimos três anos nas bacias mineiras. A frequência de ocorrência de IQA Bom passou de 18% em 2011 para 32% em 2013, o que representante um aumento de 77%. As águas com qualidade ruim caíram de 24% em 2011 para 20% em 2013, uma queda de 17%.



Gráfico qualidade das Águas em Minas Gerais.
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Na análise feita por Bacia hidrográfica, das 9 bacias analisadas, as que apresentaram melhor IQA foram as bacias do rio São Francisco; Paraíba do Sul, Bacias do Leste, Rio Grande e Piracicaba Jaguari.

Foto: Evandro Rodney

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A qualidade da água melhorou na bacia do Rio São Francisco


De acordo com a diretora-geral do Igam, Marília Melo, a evolução é fruto dos investimentos para tratamento de esgoto e na melhoria dos processos produtivos. “Investir em saneamento é essencial para a qualidade da água e deve ser uma ação prioritária dos municípios. Nas áreas onde o governo atua, por meio da Copasa, o índice de tratamento dos esgotos é de 75%”, disse.

A análise do Índice de Qualidade das Águas (IQA) reflete a contaminação das águas em decorrência de matéria orgânica e fecal, sólidos e nutrientes e faz a análise dos resultados de nove parâmetros (oxigênio dissolvido, coliformes termotolerantes, pH, demanda bioquímica de oxigênio, nitrato, fosfato total, variação da temperatura da água, turbidez e sólidos totais). O Mapa da Qualidade das Águas 2013 revelou que os fatores que mais influenciaram o IQA nas bacias mineiras foram os parâmetros turbidez, coliformes termotolerantes e a demanda bioquímica de oxigênio.

Com relação à contaminação por tóxicos (CT) o estudo mostrou que o índice de CT baixa passou de 80% em 2011 para 84% em 2013; a média passou de 12% para 7% e a contaminação alta se manteve em 9%. A Contaminação por Tóxicos avalia a presença de 13 substâncias tóxicas nos corpos de água (arsênio total, bário total, cádmio total, chumbo total, cianeto livre, cobre dissolvido, cromo total, fenóis totais, mercúrio total, nitrito, nitrato, nitrogênio amoniacal total e zinco total). O relatório 2013 revela que as substâncias que tiveram maior presença foram o nitrogênio amoniacal total, o arsênio total, o cádmio e o cianeto.

“Esse índice reflete a atividade produtiva, como a agropecuária, indústria e mineração. A evolução é positiva nos últimos anos. Nosso desafio é melhorar o padrão de qualidade nessas atividades para avançarmos ainda mais na qualidade da água”, destacou Marília.


Gráfico contaminação por tóxicos.




Monitoramento

Os principais objetivos da realização do Mapa de Qualidade das Águas são conhecer e avaliar as condições da qualidade das águas superficiais em Minas Gerais; divulgar a situação de qualidade das águas para os usuários e apoiar o estabelecimento de metas de qualidade; fornecer subsídios para o planejamento da gestão dos recursos hídricos e verificar a efetividade de ações de controle ambiental implementadas, propondo as prioridades de atuação.

Em 2013 houve um aumento no número de pontos de coleta de águas superficiais, passando de 570 para 588 pontos. A rede básica de monitoramento conta atualmente com 544 estações de amostragem distribuídas nas bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Grande, Doce, Paranaíba, Paraíba do Sul, Mucuri, Jequitinhonha, Pardo, Buranhém, Itapemirim, Itabapoana,Itanhém, Itaúnas, Jucuruçu, Peruípe, São Mateus e Piracicaba/Jaguari.

Nas regiões em que são dominantes as pressões ambientais decorrentes de atividades industriais, minerárias e de infraestrutura, são operadas redes de monitoramento específicas para cada tipo de pressão antrópica, denominadas redes dirigidas. Atualmente essa rede conta com 44 estações de monitoramento.

As amostras e análises laboratoriais são realizadas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - Senai / Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec) com campanhas trimestrais para a maioria das estações de monitoramento, sendo quatro campanhas anuais.

Milene Duque
Ascom Sisema

IGAM|

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