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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

O estado das águas em Minas Gerais é tema de seminário

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O Governo de Minas Gerais, por meio do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema), em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) realizaram, na última sexta-feira (6), no auditório da Fiemg, o seminário “O estado das águas em Minas Gerais”.

O evento teve como principais objetivos discutir a questão hídrica em Minas Gerais, tratar da importância do 8º Fórum Mundial das Águas, que acontecerá em Brasília em março de 2018 e o papel de Minas como produtor de água, incluindo os desdobramentos nas áreas de mineração, energia, cidade e desenvolvimento sustentável na Bacia do Rio Doce.

O secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Jairo José Isaac, sinalizou a importância da união entre os setores públicos e privados na busca por soluções efetivas para Minas Gerais. “Este evento marca o esforço conjunto entre o Governo do Estado e demais agentes, com o intuito de provocar discussões sobre os recursos hídricos de Minas Gerais e alternativas viáveis para o uso racional deste bem, visando o crescimento socioeconômico”, disse.
 
Foto: Sebastião Jacinto

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Jairo José Isaac falou da importância da união entre os diversos setores

A diretora geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Maria de Fátima Chagas, discursou sobre “Disponibilidade hídrica e tendências”. De acordo com ela, o Estado tem promovido ações para reduzir a vulnerabilidade de Minas Gerais em eventos extremos, investindo na modernização do sistema de informações, incluindo outorga, trabalhando em critérios mais adequados à realidade do Estado, com análise sazonal, modernização da rede hidrométrica e implantação de modelos de previsão de vazões com acompanhamento semanal.

A diretora falou, também, sobre o decreto que regulamentará as novas competências do Igam, e que atualmente se encontra na Casa civil aguardando homologação. “O Igam será fortalecido com a publicação do Decreto, no qual estarão estabelecidas as competências, incluindo o retorno do controle da outorga pelo órgão” ressaltou a diretora.

Para o presidente da Fiemg, Olavo Machado, a preservação dos recursos hídricos é de extrema importância para a sobrevivência das empresas. “A preservação ambiental é o requisito essencial para a geração de negócios e oportunidades. Sem água não há desenvolvimento econômico, social ou ambiental”, frisou.

“Impactos, ações e necessidades para o abastecimento público”, “Reservatórios e a escassez hídrica”, “Infraestrutura natural e qualidade da água no aumento da disponibilidade hídrica”, “Segurança hídrica no processo industrial”, competência, responsabilidade e o papel dos comitês de bacia CBH Velhas”, “Gestão das águas urbanas em Belo Horizonte”, foram alguns dos temas abordados.

O evento contou, ainda, com a participação de representantes da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), do Comitê da Bacia hidrográfica do Rio das Velhas, da Prefeitura de Belo Horizonte, entre outros.

Ao final foi promovido um debate para esclarecer dúvidas sobre os temas apresentados.

Wilma Gomes
Ascom/Sisema

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