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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Igam acompanha obras da Vale para contenção de rejeitos na Bacia do Paraopeba

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Fotos: Igam/divulgação 

Igam - vale dentro

Técnicos do Igam acompanham ações realizadas pela Vale em Brumadinho para conter sedimentos e mitigar os impactos na qualidade da água

 

O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Agência Nacional de Águas (ANA) realizaram uma visita para acompanhar o andamento das ações que estão sendo implementadas pela mineradora Vale, em Brumadinho, na área atingida pelo rompimento da Barragem 1, da Mina Córrego do Feijão, em janeiro deste ano. O objetivo do trabalho foi o de verificar o status das medidas que estão sendo realizadas com vistas à contenção de sedimentos e a mitigação dos impactos na qualidade da água do Ribeirão Ferro Carvão e do Rio Paraopeba, atingidos pelos rejeitos.

 

Representando o Igam, participaram da vistoria a diretora-geral do Igam, Marília Melo, e a gerente de Monitoramento de Qualidade da Água, Katiane Brito, e pela ANA estiveram presentes as equipes de Monitoramento de Qualidade da Água, da Regulação e da área de Planejamento e Recursos Hídricos da Agência.


Durante a vistoria, os técnicos estiveram na área dos diques de enroncamento (pedras), das barreiras hidráulicas para redução da velocidade do fluxo fluvial, como a estaca prancha, e na Estação de Tratamento de Águas Fluviais (ETAF1). É nesta unidade em que as águas do Ribeirão Ferro Carvão serão tratadas e devolvidas ao córrego Casa Branca, que por sua vez deságua no rio Paraopeba.

 

igam - vale dentro 2

Visita em Brumadinho foi feita em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA)

 

Desde o dia seguinte ao rompimento da Barragem 1, o Igam realiza o monitoramento da qualidade das águas superficiais e de sedimentos no Rio Paraopeba, com o objetivo de avaliar as alterações na qualidade e o avanço do material, que estava depositado na barragem, ao longo do curso de água, e os níveis de poluição.

 

Os parâmetros com valores mais elevados (turbidez, ferro total, manganês total, cádmio total, níquel total, zinco total, chumbo total e mercúrio total) foram observados principalmente logo após o desastre na região de Brumadinho, nos primeiros 40 quilômetros do rio Paraopeba após o rompimento, quando foram sentidos os efeitos imediatos da frente de rejeitos e dos materiais que foram sendo incorporados ao material extravasado da barragem B1 à medida que a frente de rejeitos ia passando. Ademais, verificaram-se grandes oscilações para os parâmetros nas semanas subsequentes, sobretudo devido às ocorrências de chuvas, que contribuíram com a remobilização do material depositado no leito do rio ou novos aportes de rejeitos no rio Paraopeba, de trechos a montante.

 

Destaca-se que não são registrados valores de zinco em desconformidade com as normas legais desde o dia posterior ao rompimento (26/01) e desde o dia 27/02 para os parâmetros Cádmio e Níquel total. Para os parâmetros de chumbo desde o dia 26/03 e de mercúrio desde o dia 02/03 não há valores em desconformidade.


Para maiores informações acessar o Boletim do Cidadão: encurtador.com.br/bmCS6

 

Valquiria Lopes

Ascom/Sisema

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