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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Igam participa do Seminário IPTU Verde na Câmara Municipal de Belo Horizonte

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Foto: Divulgação Vereador Gabriel Azevedo

IPTU 2 Dentro

Diretora-geral do Igam palestrou sobre a gestão de águas urbanas e critérios técnicos para gestão de água que contemple aproveitamento de água de chuva

 

Autoridades da iniciativa pública e privada e ambientalistas se reuniram no auditório da Câmara Municipal de Belo Horizonte, na última terça-feira, 24 de setembro, para discutir o chamado IPTU Verde. O PL 179/2017, de autoria do vereador Gabriel Azevedo (PHS), incentiva o consumo consciente dos recursos naturais urbanos. A diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Marília Melo, ministrou palestra sobre gestão de águas urbanas e critérios técnicos para gestão de águas que contempla aproveitamento da água de chuva, reuso e mecanismos de eficiência do uso em construções urbanas.

 

Na abertura do evento, o vereador Gabriel Azevedo (PHS) explicou sobre a importância do projeto de incentivos à sustentabilidade urbana, por meio do IPTU Verde, que propõe descontos progressivos no imposto dos imóveis que adotarem medidas de uso sustentável. Ele também ressaltou a necessidade da mobilização da comunidade do município para que o PL seja aprovado em segundo turno na Câmara Municipal.

 

A diretora-geral do Igam, Marília Melo, lembrou durante sua palestra que o município de Belo Horizonte merece uma atenção na gestão das águas. “Em BH ainda somos privilegiados por nos abastecermos das águas das bacias onde estamos, Velhas e Paraopeba. Rio de Janeiro e São Paulo buscam água longe, não podemos deixar chegar a esse ponto”, disse.

 

A apresentação da diretora foi dividida em três eixos:  o excesso, a escassez e a poluição. “Vivemos em extremos na gestão das águas urbanas, hora com escassez como agora, hora com excessos no período chuvoso”, pontuou. Ela citou a recente declaração de escassez hídrica no Rio das Velhas, à montante do município de Santo Hipólito e apresentou dados da Defesa civil do Estado e do município de BH sobre registro de riscos hidrológicos em Belo Horizonte, no período de 2014 até julho de 2019. Marilia Melo também destacou que os impactos financeiros e as perdas físicas e humanas relacionadas a eventos críticos devem ser observadas na elaboração de projetos. “É muito importante pensar na bacia na qual o município de Belo Horizonte está inserido, e o projeto de lei traz benefícios que extrapola os limites municipais”, frisou.

 

As principais tendências de certificação de edificações, como medição de consumo; redução de consumo de água potável; técnicas inovadoras; reuso de água, entre outras, foram citadas pela diretora-geral. “As intervenções propostas no projeto de lei do IPTU Verde, adoção de medidas para minimizar o impacto do pico de cheia no sistema pluvial, o aproveitamento da água de chuva, o reuso de água em jardins e hortas domiciliares, geram resultados diretos nos três eixos da gestão urbana das águas, reduzem o risco de escassez, reduzem a poluição e o impacto do excesso em períodos chuvosos”, argumentou a diretora-geral.

 

Para Marília Melo, o ponto central é o reuso de águas cinzas (águas reutilizadas) pois diminui o aporte de cargas poluidoras nos corpos de água. Ela citou o exemplo de Israel, em que “o reuso, o esgoto tratado é insumo”. Ela salientou que o Projeto de Lei sobre IPTU Verde é muito importante.

 

Ângela Almeida
Ascom/Sisema

 

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