Entre os debatedores estavam o coordenador geral do Consórcio Intermunicipal da Bacia Hidrográfica do rio Paraopeba (Cibapar), Mauro da Costa Val, a assessora de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Patrícia Helena Gambogi Bóson, o assessor especial da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), José Cláudio Junqueira e o coordenador das promotorias de justiça da Bacia do Rio São Francisco, promotor Alex Fernandes Santiago.
De acordo com José Cláudio Junqueira, a governança ambiental dispõe o exercício da autoridade sobre o meio ambiente e os recursos naturais. Para ele, se hoje existem problemas ambientais graves, isso se deve à má governança ambiental.
Junqueira afirma que, apesar do sistema de recursos hídricos ter avançado, ele ainda não é suficiente para se ter governança. Ele acredita que é preciso haver democratização da informação e avanços na educação. “Quantas pessoas no estado nem sabem que existem leis ambientais”, questiona.
Segundo Patrícia Boson, ao falarmos de gestão ambiental das águas estamos tratando do gerenciamento de recursos hídricos. “Minas Gerais está preparada para que a sociedade tenha governança sobre suas águas. Mas a sociedade quer isso ou quer que o Estado faça por ela?”, indaga.