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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Sisema ComCiência discute Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP)

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crédito: divulgação/Sisema

IMAGEM DENTRO ZAP

A 16ª edição do Sisema ComCiência debateu sobre o Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP)

 

Foi realizada nessa terça-feira (28/4) a 16ª edição do Sisema ComCiência, projeto mensal do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) com o objetivo de divulgar trabalhos científicos de relevância para o meio ambiente. O tema deste mês foi o Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP), instituído pelo Decreto Estadual nº 46.650/2014, e um importante instrumento de planejamento e gestão territorial para o uso sustentável dos recursos naturais pela atividade agrossilvipastoril em Minas Gerais.

 

Para debater o tema, foram convidados para palestrar o assessor técnico da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de MG (Seapa), Guilherme de Oliveira Leão; o professor e pós-doutor em Mecanização Agrícola, Luciano Baião Vieira, também da Seapa, e a pós-doutora e professora do Instituto de Geociências da UFMG, Adriana Monteiro da Costa.

 

Guilherme Leão abordou o ZAP na Gestão Territorial de Bacias Hidrográficas e explicou sua metodologia; a seleção da área de estudo; o índice de demanda hídrica superficial; a definição das unidades de paisagem; o levantamento do uso e ocupação da terra e os resultados do ZAP.

 

“Trata-se de um diagnóstico, um raio-X da bacia hidrográfica. Quando alinhamos o ZAP a outros instrumentos de gestão para construção de processo sustentáveis agrossinvolpastoris, temos um ganho de eficiência, auxiliando nas políticas ambientais, e dando uma visão holística na bacia hidrográfica com relação à gestão ambiental, dentre outros benefícios”, frisou.

 

ZAP E APLICAÇÕES

 

O ZAP é coordenado no estado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e visa disponibilizar uma base de dados e informações que subsidiem a formulação, implantação e monitoramento de planos, programas, projetos e ações de sub-bacias hidrográficas em MG, visando o desenvolvimento sustentável.

 

Existe um comitê gestor do ZAP, formado por nove instituições responsáveis por avaliar e disponibilizar os estudos, atualizar e divulgar a metodologia, fomentando e orientando equipes multidisciplinares. Luciano Baião apresentou o Núcleo de Estudos e pesquisa do Zoneamento Ambiental Produtivo (Nepzap) e explicou que ele é composto por uma equipe de técnicos e por professores com conhecimento nas áreas de Sistema de Informação Geográfica, Recursos Hídricos, Uso e Ocupação da Terra e Germofologia, que buscam estudar, implementar, capacitar e difundir o ZAP.

 

Adriana Monteiro também falou sobre o NEPZAP e explicou o funcionamento das pesquisas relacionadas à questão de zoneamento ambiental produtivo e como a UFMG se insere nesse processo, ressaltando sua relevância. “É de extrema importância difundir o conhecimento sobre o ZAP e suas aplicações para diferentes áreas, contribuindo para a gestão sustentável a partir do desenvolvimento de políticas públicas”, frisou.

 

SUSTENTABILIDADE

 

Pela concepção de três produtos básicos: o mapeamento do uso e ocupação da terra, a avaliação da pressão hídrica superficial e a definição das unidades de paisagem, o ZAP busca disponibilizar informações detalhadas sobre o meio natural e produtivo por sub-bacia hidrográfica de Minas Gerais. Além disso, o ZAP proporciona uma avaliação preliminar do potencial de adequação da sub-bacia, fomentando o uso adequado dos recursos naturais sob a perspectiva do manejo conservacionista.

 

O ZAP tem sido utilizado no desenvolvimento de estudos voltados à adequação ambiental e à sustentabilidade de propriedades rurais, como Indicadores de Sustentabilidade em Agroecossistemas (ISAs) e Planos de Adequação Socioeconômica e Ambiental (PASEAs).

Instrumentos como o ZAP, ISA, PASEA e o Cadastro Ambiental Rural (CAR) têm sido essenciais para a construção de processos sustentáveis no cenário agrossilvipastoril em Minas Gerais. Até o momento, já foram aprovados 15 ZAPs em todo o estado e outros seis estão em análise.

 

SISEMA COMCIÊNCIA

 

O Sisema ComCiência é um projeto do Sisema, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), e teve início em novembro de 2020. Em todos os debates há um momento para que, quem está assistindo às palestras, possa esclarecer dúvidas e curiosidades. O programa É mediado por Alexandre Magrineli dos Reis, analista ambiental da Assessoria de Programas, Projetos e Pesquisa em Recursos Hídricos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).


Artur Medeiros
Estagiário Ascom/Sisema


*sob supervisão de Milene Duque

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