O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo (IEMA), iniciou o processo de contratação do Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce. O Plano contemplará a bacia federal, seis bacias afluentes no Estado de Minas Gerais e três no Estado do Espírito Santo.
O plano trará um conjunto de diretrizes, metas e programas para assegurar o uso racional da água na bacia do rio doce e será elaborado de maneira articulada com os planos de bacias afluentes. “A elaboração do plano integrado resultará em um diagnóstico mais preciso sobre os grandes problemas da região, além de estimular a gestão compartilhada, democrática e descentralizada dos recursos hídricos no seio dessa bacia que é estratégica ao desenvolvimento sustentável da região Leste de Minas Gerais e do Espírito Santo”, afirma o diretor-geral do IGAM, Paulo Teodoro de carvalho.
Bacia do Rio Doce
A bacia hidrográfica do rio Doce possui cerca de 83.400 km2, dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas Gerais e 14% ao Estado do Espírito Santo. Abrange, total ou parcialmente, áreas de 228 municípios, sendo 202 em Minas Gerais e 26 no Espírito Santo e possui uma população total da ordem de 3,1 milhões de habitantes.
O rio Doce, com uma extensão de 853 km, tem como formadores os rios Piranga e Carmo, cujas nascentes estão situadas nas encostas das serras da Mantiqueira e Espinhaço, onde as altitudes atingem cerca de 1.200 m. Seus principais afluentes são: pela margem esquerda os rios Piracicaba, Santo Antônio e Suaçuí Grande, em Minas Gerais, Pancas e São José, no Espírito Santo; pela margem direita os rios Casca, Matipó, Caratinga-Cuieté e Manhuaçu, em Minas Gerais, e Guandu, no Espírito Santo.
