Proágua beneficiará, em 2009, quatro municípios mineiros com obras de saneamento e educação ambiental.
Os municípios de Janaúba, Januária, Mato Verde e Rio Pardo de Minas, no Norte do Estado, serão beneficiados com a ampliação e a implantação de sistemas de abastecimento de água tratada. As obras, previstas para começarem no primeiro trimestre de 2009, estão sendo contratadas com recursos do Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos (Proágua Nacional) executado, em Minas, pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).
De acordo com o coordenador da Unidade Estadual de Gerenciamento do Proágua em Minas Gerais (UEGP/MG), Antônio Eustáquio Oliver, o programa tem como objetivo melhorar a qualidade de vida da população atendida, reduzindo as desigualdades socioeconômicas produzidas pela seca e pela escassez de água. "As ações do programa não se resumem a obras, mas abrangem as áreas da saúde, da educação, além dos aspectos ambientais, sociais e econômicos", explica Oliver.
No total serão investidos cerca de R$ 26 milhões não reembolsáveis do Banco Mundial e dos Governos Federal e Estadual, atendendo a aproximadamente 127 mil pessoas, na sede e em todas as localidades rurais dos municípios beneficiados, totalizando 63 comunidades.
O Proágua Nacional prevê, ainda, investimento de cerca de R$ 3,2 milhões para o fortalecimento do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Dez projetos já foram beneficiados, entre eles, a elaboração dos planos diretores das bacias dos rios Araçuaí e Afluentes do Alto Paranaíba e os estudos de metodologia de cobrança pelo uso da água na bacia do rio das Velhas.
Os convênios do Proágua Nacional foram firmados entre os Governos de Minas, por meio do Igam, e Federal, por meio da Agência Nacional das Águas e do Ministério da Integração Nacional. O programa originou-se da exitosa experiência do Proágua-Semi-Árido, implementado em Minas entre os anos de 1998 e 2008, beneficiando 323 mil pessoas distribuídas em 17 sedes municipais e 54 localidades. O Proágua-Semi-Árido teve um investimento de R$ 89 milhões.
Ascom/Sisema
