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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Seminário propõe pacto para recuperação da Bacia do Ribeirão do Onça

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O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), o Projeto Manuelzão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Subcomitê do Ribeirão do Onça, realizaram, na tarde dessa terça-feira (04/12) o Seminário da Bacia do Onça: pactuação Meta 2014 e setor privado. O objetivo do seminário foi apresentar um diagnóstico da poluição hídrica da Bacia do Rio das Velhas e propor ações, pactuadas com os diversos setores, para melhoria da qualidade das águas da bacia.  

O seminário contou com representantes de empresas, da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), da Prefeitura de Belo Horizonte e do Comitê da Bacia do Rio das Velhas.  Na abertura do evento, a gerente do Projeto Estratégico Meta 2014, Mariana Bouchardet, ressaltou o compromisso do Estado com a revitalização das bacias mineiras. “Esse é o maior investimento já feito pelo governo de Minas para revitalização de bacias, servindo, inclusive, como modelo de gestão para o desenvolvimento de outros projetos como o de Revitalização das Bacias do Rio Doce, Paraopeba e outras bacias”, disse. 

Mariana Bouchardet destacou também a importância do seminário para que todos os setores envolvidos na recuperação do Rio das Velhas possam contribuir. “Esse seminário é uma oportunidade de pactuação e de propor uma parceria muito maior do que as que já foram realizadas até agora”, frisou. 

O coordenador do Projeto Manuelzão, Marcus Vinicius Polignano, falou das ações que ainda precisam ser desenvolvidas para que o Rio atinja a Classe II, definida na DN 10/86 como águas destinadas ao abastecimento doméstico, após tratamento convencional, à proteção das comunidades aquáticas, à recreação e irrigação de hortaliças e plantas frutíferas.  

Polignano frisou que o processo de revitalização passa pelas etapas de controle da poluição pontual (esgotos domésticos e de outras fontes como industriais) e o controle da poluição difusa, que pode ser identificada em freios de automóveis, resíduos de pneus e de pinturas em geral, fezes de animais, resíduos de ferro, zinco, cobre e alumínio advindos dos materiais de construção, restos de vegetação, etc. “Precisamos trabalhar com uma visão de equacionamento entre o sistema produtivo e o ecossistema, fazendo com que o uso dessa água seja sustentável. Só conseguiremos revitalizar o Rio com uma mudança de mentalidade e com  o envolvimento de todos os setores”, disse.  

Plano de Ação de Melhoria da Gestão de Efluentes – A analista ambiental da gerência de Monitoramento de Efluentes da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), Alessandra Jardim, apresentou o Plano de Melhoria da Gestão de Efluentes Líquidos Industriais (PMGE) e o Plano de Ação (PAMGE) a ser desenvolvido. 

De acordo com ela o objetivo do Plano é, dentre outros, identificar o impacto dos lançamentos dos efluentes líquidos industriais na qualidade das águas da Bacia, além de viabilizar a gestão de efluentes industriais em 21 municípios, entre os quais, Belo Horizonte e Contagem, que fazem parte do Ribeirão do Onça.

 “Após a realização do diagnóstico, que terá 11 meses de duração, será colocado em prática o Plano de Ação para Melhoria da Gestão de Efluentes Líquidos Industriais”, disse a analista. O edital para contratação do Plano já foi publicado e a abertura para a concorrência será realizada a partir do dia 18/12/2012.

Projetos em desenvolvimento – Outros planos como o de Controle e Fiscalização de empreendimentos na Bacia do Ribeirão do Onça, as ações desenvolvidas pela Copasa na área da Meta 2014, os programas desenvolvidos pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), além das propostas, demandas e ações desenvolvidas pelo Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Ribeirão do Onça, também foram apresentados.   

No final do seminário ficou acordada uma proposta de criação de grupos de trabalho para a definição de metas e ações a serem pactuadas com os setores.

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