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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Rejeitos da Barragem da Vale não atingiram o Rio São Francisco

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Foto: Divulgação Igam

Monitoramento Dentro

O monitoramento emergencial da qualidade da água no Rio Paraopeba é feito pelo Igam desde o primeiro dia após o rompimento da barragem da Vale

 

A pluma de rejeitos proveniente da Barragem 1, da Vale, que se rompeu no município de Brumadinho, não atingiu o Rio São Francisco. Segundo o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), o material chegou à Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, entre os municípios de Curvelo e Pompéu, a 220 quilômetros de distância de Brumadinho, no início de março, sem ultrapassá-la.

 

O monitoramento emergencial da qualidade da água no Rio Paraopeba é feito pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) desde o primeiro dia após o rompimento da barragem da Vale. Os dados são públicos e divulgados no site do Igam (www.igam.mg.gov.br).

 

Atualmente, o Instituto tem o total de 16 pontos de monitoramento da qualidade da água ao longo do rio. Oito desses pontos já existem há 20 anos e, desde então, fornecem informações ao Governo de Minas sobre a situação desses cursos d’agua. Segundo a gerente de Monitoramento de Qualidade das Águas do Igam, Katiane Cristina de Brito Almeida, os outros oito pontos foram instalados após o rompimento da barragem.

 

Os parâmetros com valores mais elevados são observados na região de Brumadinho, nos primeiros 40 quilômetros do rio Paraopeba após o rompimento. As amostras são analisadas no laboratório contratado pelo Igam. Após o processamento das amostras, os resultados são enviados para a equipe de sete analistas ambientais do Instituto que as interpreta e produz o boletim informativo que é publicado duas vezes por semana no site do Igam

 

O Igam também realiza um monitoramento mensal em três pontos no reservatório de Três Marias e os dados mostram que o rompimento não causou nenhum impacto nesta região, onde o Paraopeba se encontra com o Rio São Francisco.

 

A Agência Nacional das Águas (ANA) exigiu que a Vale realizasse um Programa de Monitoramento do reservatório de Três Marias e do Rio São Francisco. Foram instaladas estações telemétricas que realizam medições horárias e enviam os dados diretamente para a ANA.

 

Afluentes

 

Desde a última quarta-feira, 27 de março, o Igam iniciou o monitoramento também no Ribeirão dos Gomes, afluente do Rio Paraopeba que deságua logo à montante do ponto de monitoramento do Instituto em Felixlândia, localizado após a UHE Retiro Baixo.

 

Atualmente, o Igam monitora diariamente as estações de amostragem localizadas no rio Paraopeba, no remanso da UHE Retiro Baixo (BPE5) e a jusante da UHE Retiro Baixo, para verificar o avanço da frente de rejeitos.

 

Emerson Gomes

Ascom/Sisema

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