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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Sisema ComCiência estreia com apresentação de tese de doutorado da secretária Marília Melo

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Sisema Ciência

Primeira edição do Sisema ComCiência teve a mediação de Alexandre Magrineli e participação da secretária Marília Melo e do chefe de gabinete da Fapemig, Daniel de Souza

 

A primeira edição do projeto Sisema ComCiência trouxe à pauta de discussões ambientais o tema segurança hídrica para o abastecimento urbano. Realizada pela internet na última sexta-feira (6/11), a estreia do evento teve a apresentação da tese de doutorado da secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, que fez uma proposta de modelo analítico para ser aplicado na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


O Sisema ComCiência é um projeto do Sisema, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que surgiu com a intenção de divulgar trabalhos científicos relevantes para o meio ambiente em Minas Gerais. Uma vez por mês, um convidado diferente será escolhido para apresentar resultados de pesquisas científicas e acadêmicas que tiverem esse objetivo.


A inauguração desse novo projeto foi transmitida ao vivo e pode ser acessada na íntegra pelo canal do Sisema no YouTube (Meio Ambiente Minas Gerais) clicando aqui.


O assessor de Programas, Projetos e Pesquisa em Recursos Hídricos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Alexandre Magrineli, foi o mediador do evento, que além da secretária também teve a presença do chefe de gabinete da Fapemig, Daniel Ferreira de Souza. Antes do início da apresentação, Marília Melo destacou que a ideia do Sisema ComCiência é fornecer aos servidores do meio ambiente um espaço de discussão sobre o que está sendo produzido do ponto de vista da ciência, além de permitir que os próprios servidores apresentem seus trabalhos acadêmicos e científicos. A secretária frisou ainda que a iniciativa é aberta para pesquisadores de fora, que serão muito importantes no projeto.


QUALIFICAÇÃO


“Além de propiciar essa integração entre academia e a nossa prática profissional na gestão ambiental do Estado de Minas Gerais, o projeto passa por um processo de qualificação dos nossos servidores a partir da discussão de temas de nosso interesse com outros especialistas”, diz Marília Melo. O chefe de gabinete da Fapemig destacou que as apresentações serão um grande diferencial para a sociedade mineira.


“É uma oportunidade de ouro de quebrarmos um pouco daquele estigma que a academia tem, de sempre produzir teses e dissertações com pouca aplicabilidade na realidade do cidadão brasileiro. Esse arranjo do projeto pode ser muito exitoso, porque vamos fazer o trabalho de triar os projetos que tenham aderência ao que o Sisema está propondo. Temos certeza de que a ciência tem muito a oferecer ao Sisema e que essa iniciativa é bem inovadora”, acrescenta Daniel.

 

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Secretária apresentou sua tese de doutorado durante o evento


TESE


Logo após a apresentação do programa, a secretária Marília Melo iniciou a apresentação da tese cujo título é: “Segurança Hídrica Para Abastecimento Urbano: Proposta de um Modelo Analítico e Aplicação na Bacia do Rio das Velhas, Minas Gerais”. A secretária fez um estudo de caso no Sistema Rio das Velhas, que abastece parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O modelo visa dar suporte à elaboração e à aplicação de políticas que produzam resultados que, embora afetadas por riscos estimados, sejam satisfatórias em termos da quantidade e da qualidade das águas brutas destinadas ao abastecimento público em áreas urbanas.


“A construção do modelo se baseou na premissa de que a segurança hídrica de sistemas de abastecimento de água potável depende, principalmente, dos resultados da gestão dos recursos hídricos, pois dela resultarão a quantidade e a qualidade da água bruta no ponto de captação”, diz a secretária. Ainda segundo ela, a bacia hidrográfica está submetida a uma série de influências chamadas de estressores, sendo que, entre eles, se destacam as pressões ambientais, demanda de água, poluentes ordinários ou acidentais e eventos hidrológicos extremos, que geram impactos mais ou menos severos sobre a quantidade e qualidade da água.


O doutorado defendido pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mostrou que a conjugação da capacidade de detecção desses estressores, suas probabilidades de ocorrência e os impactos gerados constituem uma medida do risco à segurança hídrica.
De acordo com o modelo que ela desenvolveu na pesquisa, uma medida obtida através de uma ferramenta específica, a Failure Mode and Effect Analysis (FMEA), pode ser usada para indicar a prioridade de ações de uma política pública de segurança hídrica do abastecimento urbano. O modelo desenvolvido no trabalho foi validado pela aplicação dos dados meteorológicos, hidrológicos e ambientais na bacia do Rio das Velhas.


Após a apresentação, a secretária respondeu perguntas enviadas pelo público que acompanhou a transmissão pelo YouTube. Para conferir a íntegra da apresentação e conhecer a tese completa de doutorado, acesse os links abaixo.


Clique aqui para ver a primeira edição do Sisema ComCiência 


Clique aqui para acessar a tese completa de doutorado da secretária Marília Melo 


Guilherme Paranaiba
Ascom/Sisema

 

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