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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Minas busca integração de Sistemas

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Minas Gerais discute a integração dos Sistemas de Gestão Ambiental e de Recursos Hídricos.

A Integração dos Sistemas de Gestão Ambiental e de Recursos Hídricos foi tema do fórum de discussões "Bate-Papo no Sisema - Discutindo a Política Ambiental do Estado", que aconteceu na última sexta (29) na sede do Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema) "O estado mais próximo de realizar a integração é Minas Gerais e nós trabalhamos para isso", expôs o Secretário Estadual de Meio Ambiente, José Carlos Carvalho. Ele acrescentou que o objetivo não é unificar os sistemas, pois a existência de ambos deve ser explicitada, mas é integrá-los, de forma a aumentar a eficiência no trabalho de ambos.

Nessa edição do"Bate-Papo", que acontece mensalmente na sede do Sisema, além da exposição do Secretário José Carlos Carvalho, o presidente do Instituto Cultiva, Rudá Ricci, falou sobre a importância da intersetorialidade e dos trabalhos dos Comitês de Bacias. "Quando há descentralização de poder, como nos Comitês, valorizamos os territórios. Assim, mudamos o foco e a elaboração de políticas passa a ser feita em cada local e não pelo Estado", sugere Ricci.

A secretária executiva do Conselho de Empresários para o Meio Ambiente (Cema), Patrícia Bóson, que mediou o debate juntamente com Maria Dalce Ricas, superintendente da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) se mostrou a favor da integração. "A integração de políticas públicas deve ser feita, não se pode separar Recursos Hídricos de Meio Ambiente, nem Meio Ambiente de Economia. Tudo é uma coisa só", diz. Patrícia também concorda com a descentralização de poder, mas alerta que órgãos locais devem ser fiscalizados para se evitar o corporativismo e o paternalismo.

"Temos que tomar medidas e para isso precisamos conhecer as transformações dos territórios. O regionalismo é uma forma de conhecer o ecossistema de cada local", afirma o Coordenador do Projeto Manuelzão, Apolo Heringer Lisboa, lembrando mais um aspecto positivo da descentralização do poder.  

Os participantes ressaltaram ainda, que as medidas tomadas devem ser feitas de forma a associar eficiência política à relevância e à efetividade. "Não basta ser eficiente, tem que ser perene", observa Rudá Ricci.

Ascom/ Sisema

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