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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Qualidade das águas do Estado mantém estabilidade

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De acordo com os dados apresentados, no primeiro trimestre de 2009 predominou a condição do Índice de Qualidade das Águas (IQA) Médio, resultado que vem sendo observado desde o início do monitoramento em 1997. Houve uma ligeira elevação no IQA Médio que no primeiro trimestre de 2008 apresentou uma freqüência de 42,5% para 48,6% no mesmo período em 2009. O IQA é o indicador que avalia a freqüência de ocorrência de contaminação dos cursos d’água em decorrência de matéria orgânica e fecal, sólidos e nutrientes. O IQA Ruim caiu de 42,2% no primeiro trimestre de 2008 para 41,4%, no mesmo período em 2009. Também diminuiu a freqüência de IQA Muito Ruim de 1,3% para 0,6%. Já o IQA Bom caiu de 6,2% para 5,2%.

Outro indicador da qualidade das águas avalia a ocorrência de substâncias tóxicas e é conhecida como Contaminação por Tóxicos (CT). A condição Baixa foi predominante no primeiro trimestre de 2009 (77,2%) apresentando aumento na freqüência de ocorrência quando comparada ao mesmo período de 2008 (76,7%). Verificou-se ainda, um aumento sutil de 10,2% para 11% quando comparadas as freqüências de ocorrências de Contaminação por Tóxicos Alta da primeira amostragem de 2008 para o mesmo período em 2009. A Contaminação por Tóxicos Média passou de 13,1% na primeira campanha de 2008 para 11,8% na primeira campanha de 2009. A qualidade foi medida em  pontos de monitoramento em todas as Bacias Hidrográficas do Estado.

Segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, o mapa de qualidade de Minas gerais, instrumento reconhecido em todo o Brasil, é uma importante ferramenta de gestão. “Com os resultados apresentados priorizamos ações de fiscalizações e analisamos ações públicas para incremento coleta e tratamento de esgoto, por exemplo. Trabalhamos com os resultados de forma transparente para oferecer à sociedade mineira um relato de como está a qualidade da água em todas as nossas bacias”, explica. 

De acordo com a gerente de Monitoramento e Geoprocessamento do Igam, Zenilde Guimarães, O IQA Bom predomina em afluentes de cabeceria (cursos d’água que deságuam em rios maiores), que são áreas mais preservas em termo de qualidade da água. “A redução do IQA ruim é reflexo das ações de governo, como o tratamento de esgoto, que já estão começando a apresentar resultados mais significativos”, explicou.

Melhorias na água

Melhorias em relação a um ou mais de um parâmetro do monitoramento também foram observadas no Rio das Velhas, com redução da presença de fósforo. Além do Velhas, outros afluentes do São Francisco apresentaram melhores condições de qualidade da água. O Rio Paraopeba teve diminuição da presença de fósforo, manganês e de sólidos em suspensão. O Rio Indaiá teve sua cor verdadeira (indicador obtido após a retirada de partículas sólidas da água) em melhor situação e o próprio rio São Francisco que diminuiu a incidência de manganês e apresentou melhorias na cor verdadeira.

Afluentes do rio Grande, no Sul de Minas, o Sapucaí-mirim teve redução de coliformes termotelorantes (ou fecais) e o Rio das Mortes apresentou diminuição da incidência de manganês e cor verdadeira. Os rios Verde (também afluente do Grande) e Jequitinhonha apresentaram melhorias em relação à cor verdadeira. O rio de Todos os Santos, afluente do Mucuri, Norte de Minas, apresentou redução de coliformes termotelorantes e fósforo, além da melhoria na cor verdadeira. 

Na bacia do Paraíba do Sul, três afluentes apresentaram melhores condições. O Ribeirão da Fartura, com redução de manganês, o rio Paraibuna, com melhorias na cor verdadeira e redução de manganês e o rio Pomba, em relação à cor verdadeira. O rio Araguari também apresentou diminuição de coliformes termotelorantes e sólidos em suspensão, além de melhoras na cor verdadeira e turbidez. 

Na primeira campanha de 2009, os parâmetros que mais violaram os limites definidos pela Deliberação Normativa COPAM/CERH 01/08 foram coliformes termotolerantes (80,5%), cor verdadeira (69,8%) e manganês total (59,5%). As desconformidades em relação aos limites legais dos parâmetros podem estar relacionadas aos lançamentos de esgotos domésticos e efluentes industriais nos corpos de água, além do manejo inadequado do solo causado, sobretudo, pelas atividades do setor minerário e metalúrgico, além do uso de fertilizantes nas áreas agrícolas do Estado, sem os devidos cuidados para preservação da vida aquática.

Mapa trimestral

O Mapa da Qualidade das Águas de Minas Gerais é uma importante ferramenta para orientar os investimentos públicos na gestão dos recursos hídricos. O estudo fornece subsídios para o planejamento do uso da água, para estabelecer metas de qualidade e orienta as ações de fiscalização nos locais onde há maior contaminação. O cruzamento das informações do mapa com as outorgas concedidas pelo Igam e dos processos de licenciamento ambiental identifica com precisão as fontes de poluição.

A realização de análises em épocas diferentes dá maior confiabilidade ao estudo e conforme compromisso assumido pelo Igam, a partir de 2009 será divulgado trimestralmente para permitir que os membros do CERH e dos Comitês de bacias acompanhem mais de perto o comportamento dos corpos d’água do Estado e assim possam definir estratégias e medidas que contribuam para a preservação e recuperação das águas.

A íntegra do relatório do Mapa da Qualidade das Águas, primeiro trimestre de 2009, está disponível no site do Igam – www.igam.mg.gov.br.

Veja a apresentação sobre o 1º Relatório Semestreal de 2009

Veja o 1º Relatório Semestreal de 2009


Fonte: ASCOM / Sisema

Acesse e ouça: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/detalhe_audio.php?cod_audio=6823
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