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Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM

Seminário apresenta soluções para gestão de recursos hídricos

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Trabalhos desenvolvidos em outras partes do mundo, relacionados à gestão das águas, foram apresentados nesta terça-feira (23), durante o Seminário Internacional Gestão de Recursos Hídricos em Ambientes Urbanos e Rurais. O evento, realizado no auditório do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) foi promovido pelo Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema) por meio do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), em comemoração à Semana da Água 2010. 

Segundo a diretora-geral do Igam, Cleide Pedrosa, um dos objetivos do seminário foi focar a importância dos municípios na gestão da água em ambientes urbanos e rurais. "Apesar de a legislação definir que a dominialidade das águas é dos Estados e da União, os rios estão dentro dos territórios das cidades. Por isso, os municípios devem ter consiência de suas responsabilidades", afirma. 

Para ela, os Planos Diretores e a Lei de Uso e Ocupação do Solo municipais deveriam contemplar a gestão de recursos hídricos. "O ideal seria os municípios desenvolverem técnicas para acumular a água das chuvas, a fim de reduzir a enchentes, adotando metodologias de drenagem diferentes da canalização, comumente usada hoje em dia", explica.

Ainda segundo a diretora-geral, a participação de palestrantes estrangeiros no seminário teve grande importância. "Conhecer essas experiências nos ajuda a noas situarmos. Podemos ver como os outros países resolvem seus problemas com a água e fazer uma análise crítica da velocidade da nossa resposta aos nossos problemas", completa.?

Entre os palestrantes estava o o coordenador internacional do Sustainable Water Management Improves Tomorrows Citiess Health (Gestão Sustentável das Águas para a Saúde das Cidades do Futuro) Switch, Kala Vairavamoorthy. Ele apresentou os projetos desenvolvidos e apoiados pela organização na gestão de recursos hídricos em ambientes urbanos. Switch é composto por 32 instituições de 15 países, dentre as quais a Prefeitura de Belo Horizonte e a Universidade Federal de Minas Gerais. O projeto teve início em 2006 e recebe financiamento da União Européia.  

A diretora de Regulação Metropolitana da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Maria Elisa Braz também falou sobre a gestão de recursos hídricos em áreas urbanas e abordou o trabalho desenvolvido na capital mineira. A Agência RMBH é uma autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana (Sedru) e ao Conselho de Desenvolvimento Metropolitano. É responsável pelo planejamento, assessoramento e apoio técnico aos 34 municípios da Grande BH e aos 14 que sofrem influência direta da capital.  

Na parte da tarde as palestras foram realizadas pelo professor da Universidade Federal de Viçosa, Everardo Mantovani, e pelo professor de Engenharia e Recursos Hídricos da Universidade de Nebraska nos Estados Unidos, Derrel Martin, que abordaram a questão da irrigação e áreas de escassez hídrica. 

De acordo com Martin, cerca de 3,4 milhões de hectares são irrigados no estado do Nebranka nos Estados Unidos. O professor explicou os métodos e as fontes de irrigação utilizados no estado bem como as formas encontradas pelos agricultores para melhor gerenciar a captação e o uso da água de forma mais eficiente. “1/3 da população mundial vive em regiões que estão lidando com a escassez de água e isso representa um desafio para nós”, ressaltou. 

O evento foi fechado com a palestra do membro do Conselho Diretor da Associação Brasileira de Irrigação e Drenagem, Antonio Alfredo Teixeira Mendes, que apresentou modelos de gestão em ambientes rurais, especificamente no Brasil. “Cerca de 46 milhões de hectares são irrigados no país, por isso, o Estado tem papel fundamental na gestão da água”, disse.  

Mendes citou os principais atores envolvidos na gestão das águas, agricultores, técnicos e órgãos ambientais, e as dificuldades enfrentadas por eles para lidar com os problemas de gestão do recurso hídrico. “É preciso investimento em pesquisa e desenvolvimento par reduzir os custos com energia e água”, finalizou.

Veja abaixo apresentações do Seminário:

Gestão urbana e gestão das águas: possibilidades e limites para integração

Managing Water in the City of the Future - Kala Vairavamoorthy

Fonte: Ascom / Sisema

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