De acordo com a subsecretária, durante o debate sobre energia, falou-se muito a respeito dos problemas da demanda e disponibilidade energética. "Se temos menor consumo, consequentemente estamos exercendo menos pressão sobre os recursos naturais", esclareceu.
No evento foi abordada, ainda, a necessidade de se mudar a matriz energética, substituindo a fonte suja pela fonte limpa de energia. "No entanto, me chamou atenção a colocação de um dos rebatedores ao afirmar que sustentabilidade energética não significa matriz limpa, mas sim consumo menor de energia", ressaltou Marília.
Ao final da discussão, a população, por meio de votação via internet, o público presente, por meio de votação eletrônica e os debatedores escolheram três temas que farão parte do documento oficial que será apresentado na reunião de cúpula, prevista para o próximo dia 22. São eles: estabelecer metas ambiciosas para se estabelecer energias renováveis; promover o uso de energia e o acesso como questão de saúde pública e incentivos em impostos para produtos com consumo eficiente da energia.
Água
Na discussão sobre recursos hídricos outros três pontos foram escolhidos para serem apresentados para os chefes de Estado: assegurar o surgimento de água por meio da proteção da biodiversidade, dos ecossistemas e das fontes de água; implementar o direito à água, além de uma mistura de dois outros, escolhidos pelos debatedores, que prevê reforçar a importância do planejamento e do gerenciamento integrado da água, energia e uso da terra em todas as escalas e adotar políticas globais mais ambiciosas para lidar com as questões da água.
Para Cleide, as escolhas foram certas. "As opções selecionadas atenderam à minha expectativa e estão bem relacionadas aos trabalhos desenvolvidos pelo Igam", afirmou. Como exemplo ela citou o projeto estratégico de revitalização das bacias dos rios Pará, Paraopeba, Mogiguaçu-Pardo e Piracicaba, no qual serão investidos R$ 430 milhões. "Entre os componentes do trabalho estão a coleta e o tratamento e a recuperação de áreas degradadas", citou.
Ainda segundo a diretora-geral, os diálogos deram ênfase à governança e à gestão participativa. "Essas já são as diretrizes da política de recursos hídricos no estado junto aos comitês de bacias hidrográficas e municípios mineiros", concluiu.