Nesse primeiro encontro foi apresentado o conceito de Gestão Participativa pelo coordenador do Instituto Cultiva, Rudá Ricci. Também participaram o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, e a pesquisadora da Fundação João Pinheiro, Telma Menicucci, como debatedores.
Segundo Ricci, a gestão participativa é a discussão dos mecanismos que reconstroem as políticas públicas. “Não há gestão participativa sem educação, do contrário vira um mero feedback”, diz. Telma ainda completou que gestão participativa é o melhor mecanismo para que as políticas do dia-a-dia reflitam o interesse coletivo.
O diretor de Gestão Participativa da Secretária Estadual de Meio Ambiente, Fernando Leite, destacou a importância deste ciclo de debates como um espaço para promover o diálogo e criar subsídios para formular um plano de trabalho para a sua diretoria.
José Carlos Carvalho aproveitou o encontro para lembrar que nas políticas públicas de meio ambiente nascem os mecanismos de participação. O melhor exemplo disso é o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), que este ano completa 30 anos e consagrou a fórmula do gerenciamento participativo, inovando a organização de conselhos e políticas governamentais.
O secretário ressaltou ainda a importância da gestão participativa como um mecanismo de gestão de conflito, no qual é possível trabalhar de forma sistêmica incluindo as questões ambientais nas políticas públicas de Estado.
O próximo "bate-papo" acontece na próxima terça-feira (29) na sede do Sistema Estadual de Meio Ambiente às 18h30. O tema será "Comitês de Bacia e o imaginário que queremos construir". Os expositores serão a diretora-geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Cleide Pedrosa, o coordenador do Comitê Mineiro de Bacias, Apolo Hering Lisboa e o secretário-executivo do Comitê de Bacia do Rio Doce, Vitor Feitosa. O evento é aberto ao público.